Desde o momento em que nascemos, sofremos influência do meio em que estamos inseridos, sendo nosso círculo familiar o que, normalmente, exerce maior interferência em nós. Independentemente disso, há algo que é inato em nós, características que cada um de nós possui intrinsecamente. Podemos chamar esta parte do ser humano de essência.
Considerando que o homem é um ser complexo e que possui diferentes dimensões, desde a física (a mais densa) até a espiritual (a mais sutil), quando falamos da importância de nos cuidarmos devemos englobar todas as esferas que nos compõem. Autocuidar-se é assumir a responsabilidade perante a própria vida, sem negligenciar as necessidades básicas que possuímos e nem esquecer dos sonhos que nos movem, afinal nossa felicidade está ligada ao equilíbrio de tudo aquilo que nos envolve.
O estudo sobre a linguagem do corpo descreve as associações existentes entre as manifestações do corpo físico e os processos psíquicos e sensoriais do ser humano.
Sendo o corpo o guardião de nossa verdade, porque carrega em si a experiência de toda a nossa vida - conforme constata a autora Alice Miller no livro “A Revolta do Corpo” -, a maneira como nos portamos, movimentamos e vestimos, assim como a maneira de falarmos, falam muito a nosso respeito. Muitas vezes o que expressamos gestualmente não condiz com aquilo que desejamos transparecer, mas sim com o que de fato estamos vivendo internamente.
Tão natural quanto as funções fisiológicas diárias que ocorrem no nosso corpo, como a respiração e o batimento cardíaco, as emoções também fazem parte do sistema humano e ocorrem de forma involuntária. No entanto, as emoções são reações psicofisiológicas, isto é, afetam tanto o corpo físico como o nosso psicológico.
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