Desde o momento em que nascemos, sofremos influência do meio em que estamos inseridos, sendo nosso círculo familiar o que, normalmente, exerce maior interferência em nós. Independentemente disso, há algo que é inato em nós, características que cada um de nós possui intrinsecamente. Podemos chamar esta parte do ser humano de essência.
Autoconhecimento
É unanime entre as diferentes linhas de estudo da Psicologia, bem como de outras ciências como a Pedagogia e a Psiquiatria, o entendimento de que o período de vida que compreende a infância é determinante na vida do indivíduo, interferindo na criação da sua personalidade, bem como no desenvolvimento de valores pessoais e até traumas. Podemos dizer que o que somos hoje é, em parte, reflexo das experiências que tivemos nos primeiros anos de vida.
Muitas pessoas relacionam a permissividade, ou dizer sempre “sim” diante das situações e solicitações alheias, com bondade e proatividade, no entanto há o grande risco que esta postura acarrete em consequências negativas para a própria pessoa. Saber dizer “não” é extremamente necessário e saudável, visto que nem sempre (e talvez aqui possamos até dizer que muitas vezes) é de extrema importância nos posicionarmos frente as situações de forma contrária ou impondo limites às demandas alheias, visto que nem sempre vivenciamos uma mesma situação da mesma forma que o outro.
Considerando que o homem é um ser complexo e que possui diferentes dimensões, desde a física (a mais densa) até a espiritual (a mais sutil), quando falamos da importância de nos cuidarmos devemos englobar todas as esferas que nos compõem. Autocuidar-se é assumir a responsabilidade perante a própria vida, sem negligenciar as necessidades básicas que possuímos e nem esquecer dos sonhos que nos movem, afinal nossa felicidade está ligada ao equilíbrio de tudo aquilo que nos envolve.
A timidez é um comportamento comum a muitas pessoas e podemos pensá-la como um traço da personalidade do indivíduo, que não necessariamente significa algo negativo. Quer tenhamos maior tendência a sermos introvertidos ou extrovertidos, todos podemos vivenciar esse sentimento de timidez em algum (ou em muitos) momento(s) da vida, especialmente quando nos encontramos em situações de exposição social.
O estudo sobre a linguagem do corpo descreve as associações existentes entre as manifestações do corpo físico e os processos psíquicos e sensoriais do ser humano.
Sendo o corpo o guardião de nossa verdade, porque carrega em si a experiência de toda a nossa vida - conforme constata a autora Alice Miller no livro “A Revolta do Corpo” -, a maneira como nos portamos, movimentamos e vestimos, assim como a maneira de falarmos, falam muito a nosso respeito. Muitas vezes o que expressamos gestualmente não condiz com aquilo que desejamos transparecer, mas sim com o que de fato estamos vivendo internamente.
Tão natural quanto as funções fisiológicas diárias que ocorrem no nosso corpo, como a respiração e o batimento cardíaco, as emoções também fazem parte do sistema humano e ocorrem de forma involuntária. No entanto, as emoções são reações psicofisiológicas, isto é, afetam tanto o corpo físico como o nosso psicológico.